segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Desperdício de Alimentos

"...só o necessário é útil; o supérfluo nunca o é.”
(item 704 d'O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)
 
Em uma ação realizada no início do mês em Porto Alegre, foram trocados os pratos tradicionais do buffet de um restaurante de grande fluxo por outros 20% menores, nos quais literalmente faltava um pedaço.
A ideia era chamar a atenção para os 20% de alimentos que são desperdiçados diariamente no Brasil -- campeão mundial no índice.
Assista ao vídeo promocional:

 

sábado, 24 de novembro de 2012

IETRD, 81 ANOS - Palestras comemorativas

Fundado em 21/11/1931, nossa associação assinalou a passagem do seu 81º aniversário com duas palestras comemorativas:

Palestra primeira - Em 21/11/2012 (quarta-feira), com início às 16h, o prof. Rogério H Feijó Pereira discorreu sobre "A Lei de Amor". Sempre descontraído e espirituoso, o orador prendeu a atenção de uma platéia que, ao final, manifestou seu agrado com uma efusiva salva de palmas.
 A atenta platéia:

Palestra segunda - Em 24-11-2012 (sábado) às 16h, o prof. Moacir Costa de Araújo Lima abordou o tema "Espiritualidade e saúde"
 
Fluente e eloquente, o orador discorreu por 1h para um auditório lotado e silencioso:
 
Ao findar sua palestra, Moacir foi ovacionado demoradamente pela platéia:
Sessão de autógrafos - A partir das 17h, o prof. Moacir autografou várias dezenas de exemplares dos seus livros, especialmente do mais recente deles, que versa sobre a temática por ele abordada na palestra.
 ASSISTA À GRAVAÇÃO DESTA PALESTRA NO YOUTUBE:

domingo, 11 de novembro de 2012

Rony, o pedreiro pianista (vídeo)

No ano em curso (2012), o catarinense Rony Chagas do Nascimento trabalha como ajudante de pedreiro em Vitória/ES. Aos 19 anos, enquanto preparava argamassa numa das tantas obras em que costuma trabalhar, Rony ouvia o som de um piano. Tendo chegado à proprietária do instrumento a notícia de que um pedreiro dizia-se capaz de tocá-lo, ela convidou o servente de obra a demonstrar o que podia fazer como instrumentista. Ao teclado, Rony revelou-se um pianista nato, sem nunca ter estudado música (nesta encarnação, é claro!).
Confira no link abaixo:
Saiba mais sobre Rony:

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cecília Rocha desencarna em 05/11/2012

Registramos com pesar o falecimento da incansável servidora da causa espírita, especialmente da Evangelização Espírita de Crianças e Jovens, a gaúcha Cecília Rocha.
Imagem abaixo:


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Richard Simonetti fala sobre a Morte (vídeo)


Assista à gravação do programa Transição exibido pela Rede TV no dia 14/03/2010, o entrevistado foi Richard Simonetti e o tema: a Morte. Nesta parte o assunto é comunicação dos espiritos após a desencarnação.
Devemos pensar nos mortos?
 
É só clicar:                    

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Resposta a um desinformado


O prof. Severino Celestino responde a dúvidas de um telespectador que questiona práticas de ocultismo. Severino deixa claro que no espiritismo inexistem práticas de ocultismo nem de esoterismo, argumentando que o espiritismo é composto por três bases: a filosófica, a científica e a moral.
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Assista ao vídeo:
 
O Dr. Celestino é teólogo, pesquisador, professor do curso de Ciências da Religião da UFPB e, profundo conhecedor do aramaico e hebraico, é especialista em traduções bíblicas. É autor de quatro livros. O primeiro deles, “Analisando as traduções bíblicas: refletindo a essência da mensagem bíblica”, já ultrapassou 30 mil exemplares e está na sexta edição; “O sermão do monte: a sublime e consoladora mensagem de Jesus”; “Bereshit” – este uma tradução direta do hebraico para o português brasileiro do primeiro livro da Bíblia; e o recente “O Evangelho e o cristianismo primitivo” (Editora Ideia).
 
Veja algumas pesquisas de Severino Celestino:

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Um caso de "possessão benigna"

Menina assumiu a personalidade de seu primo morto.
 

Em 5 de abril de 1981, o médium Chico Xavier analisou o caso da menina que teria assumido a personalidade de seu primo que morrera afogado três anos antes.  

A luz da ciência espírita, trata-se de um caso evidente de "possessão benigna", ou seja, fenômeno natural, espontâneo, de ordem mediúnica, em que o espírito de uma pessoa falecida assume temporariamente o comando do corpo de outra pessoa, por afinidade mentoafetiva.
Assista ao vídeo no link abaixo:
 


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Marcas de Nascença (birthmarks) (Iam Stevenson)

Evidências de Vidas Passadas

O Dr. Ian Stevenson (1918-2007) foi um psiquiatra que estudou exemplos muito fortes de crianças pequenas que recordam detalhes de suas vidas passadas. A maioria destas crianças vive na Índia, e alguns no Oriente Médio. Tais crianças, assim que começaram a articular as palavras, falaram a seus pais sobre a "outra família" delas, dando detalhes tais como seu nome precedente, o nome da localidade, como morreu, e os nomes de seus pais, irmãos e irmãs, tias etc.
Outra prova de reencarnação verdadeiramente convincente que Stevenson pesquisou são sinais físicos de nascença. Algumas das crianças que têm memórias de vida passada apresentam, no corpo, estranhas marcas de nascença ou deformações físicas congênitas que parecem provir da maneira como a pessoa morreu na vida precedente. Nalguns casos, o Dr. Stevenson pôde encontrar os registros da necropsia da personalidade anterior, e comparar as fotografias que mostram como morreram com os sinais de nascença apresentados pela criança. Em diversos casos, a criança lembrou ter sido morta a tiros em uma vida precedente recordando detalhes suficientes para que o Dr. Stevenson pudesse reconstituir os registros da necropsia da vida passada da pessoa. Os registros da necropsia mostraram onde a bala entrou e onde saiu – e a criança tinha pequenas marcas de nascença arredondadas, combinando com o laudo do médico legista.

Em um caso similar, um menino que tinha lembranças de sua vida anterior e apresentava um sinal de nascença em sua caixa torácica que parecia uma cicatriz – quando disse o nome que usara na vida passada, o Dr. Stevenson procurou e encontrou o laudo da necropsia, e viu que a pessoa da precedente vida tinha sido morta com um disparo de revólver no peito. O teste padrão dos furos na necropsia coincidiu com as marcas de nascença do menino.

Fonte:





sábado, 25 de agosto de 2012

Psicoterapia espírita

Aureci Figueiredo Martins – aureci@globo.com

Em mais de quarenta anos de atividades espíritas, presenciamos inumeráveis casos de pessoas portadoras de distúrbios psíquicos e/ou comportamentais que reencontraram a serenidade e a alegria de viver nos Centros orientados pela doutrina codificada por Allan Kardec. 

A psicoterapia ideal, assim entendemos, é aquela praticada por técnicos que, além da formação acadêmica, conhecem e reconhecem as realidades espirituais, tal como aconteceu recentemente com o psiquiatra PhD Dr. Raymond Moody Jr – o festejado neurofisiologista autor do best seller “Vida depois da vida” – que, diante dos fatos irrecusáveis das sessões de regressão de memória a que se submeteu e outras tantas a que assistiu, confessou-se adepto da tese reencarnacionista, fazendo coro com inúmeros outros destacados psicoterapeutas da atualidade.

Com relação à terapêutica espiritual oferecida pelas instituições orientadas pela codificação kardecista, cabe esclarecer que somente pode ser exercida por pessoas que pautam sua conduta pela ética doutrinária e que são detentoras da visão espiritocêntrica que a ciência espírita propicia a seus estudiosos. Assim sendo, trata-se de pessoas de boa vontade que possuem informações bastantes sobre a natureza transcendente da criatura humana: reencarnação, desencarnação, imortalidade da alma, vida fora da matéria, sintonia mental, leis morais etc. Diga-se de passagem que, sabidamente, muitos livros da doutrina espírita (Kardec e afins) são excelentes tratados do que hoje se conhece como “psicologia transpessoal”.

Defendemos, pois, a validade da psicoterapia espírita, que inclui a orientação doutrinária apoiada nos ensinos morais de Jesus e as técnicas desobsessivas(1) e fluidoterápicas(2), nas quais contamos com o auxílio dos socorristas espirituais. Não ignoramos, todavia, que o êxito do atendimento espiritual depende do merecimento e do esforço a ser empreendido pelo enfermo para elevar seu padrão vibracional e, desse modo, livrar-se dos maus pensamentos e baixos sentimentos que o tornam vulnerável ao assédio dos espíritos inferiores via sintonia mental.

Há casos em que bastam a prece, a freqüência às reuniões doutrinárias e a leitura de livros edificantes para que a autocura incentivada se efetive. Casos mais graves, entretanto, requerem a conjugação das técnicas desobsessiva e fluidoterápica. Existem ainda situações de expiação de graves deslizes, cometidos pelo indivíduo em seu passado espiritual recente ou de anteriores reencarnações, que podem demandar tempo alongado para obtenção da cura definitiva. Todavia, o esclarecimento espiritual propicia ao doente o consolo de saber-se um espírito imortal e que, com seu esforço de autotransformação moral e de ação no bem, poderá abreviar seus sofrimentos.

Cabe esclarecer ainda que, seja em atendimentos presenciais seja à distância, o tratamento espírita será gratuito e se restringirá aos aspectos espirituais dos distúrbios mento-afetivos e dos efeitos psicossomáticos deles derivados.

Com base em nossa experiência pessoal, podemos afirmar que a informação e o tratamento espíritas constituem eficientes coadjuvantes ao atendimento propiciado pelos profissionais das ciências médicas e/ou psicológicas, sabidamente indispensável nos casos que requerem medicação e/ou aplicação de técnicas psicoterápicas convencionais.
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(1) Desobsessão – Doutrinação dos espíritos obsessores.
(2) Fluidoterapia – Imposição de mãos (passes), água magnetizada, preces.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Espiritualidade & Ciência


"Posso afirmar categoricamente que a ciência me levou à espiritualidade, pois as descobertas da física e do mundo das células mostram cada vez mais a existência de um elo entre ciência e espiritualidade, duas áreas completamente distintas desde a época de descartes, há alguns séculos. Mas tenho certeza de que quando as duas forem novamente reunidas teremos um mundo muito melhor."
(Bruce Harold Lipton, centista-biólogo norte-americano, no livro "A Biologia da  Crença")
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"O Espiritismo caminha ao lado da ciência no campo da matéria: admite todas as verdades que a ciência comprova; mas não se detém onde ela para: prossegue nas suas pesquisas no campo da espiritualidade." 
(Allan Kardec, no livro "Obras Póstumas", I parte "in fine")

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Aria de Bach ao bandoneon (assista ao vídeo)

No vídeo abaixo, delicie-se com a ária para a corda de sol
(bmw 1068) , de J. S. Bach
Clique no link abaixo:

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Nossas Antenas...

Nossas Antenas...

Lourenço Nisticò Sanches* (Recife/PE)


Alegoricamente podemos nos comparar a um computador...

Em tempos modernos, facilita-nos o raciocínio ao utilizarmos de recursos metafóricos para promover o entendimento acerca do funcionamento, o compartilhamento e a interação, do ser humano frente a tudo que faz parte – material e imaterial – do mundo em que vivemos, afinal nele não nos encontramos sós:

Assim, percebemos que é inimaginável a quantidade de riscos a que somos diuturnamente expostos..., e de toda natureza e complexidade!

Desde os materialmente representados por organismos microscópicos causadores das enfermidades e desajustes em nossos órgãos, até os ocultos por detrás das vibrações etéreo-magnéticas que podem comprometer o equilíbrio somático e o da psique; a estes últimos vamos nos ater:

Alegoricamente podemos nos comparar a um computador; desses que comumente chamamos de PC, Notebook, Laptop, Ultrabook etc.

Neles existe o hardware e o software, que lhes dá vida e os fazem funcionar. Maravilha da modernidade!

Com esses aparatos podemos acessar virtualmente o mundo inteiro através da Web – a rede mundial, e por meio da Internet abrimos uma gigantesca porta para participarmos desse fantástico meio de comunicação que não conhece barreiras nem limites.

Pois assim igualmente ocorre conosco, com a diferença de que nunca desligamos o “nosso aparelho”, nem mesmo durante o sono físico.

Da mesma maneira que transmitimos nossos pensamentos a outrem, muita vez, sem que nos apercebamos, igualmente estamos sendo “acessados” por vibrações transmitidas por meio dessa magnífica rede de comunicação que é o poder do pensamento e, não raras vezes, nosso “firewall” e o “antivírus” que possuímos não se encontram adequadamente configurados para impedirmos um indesejável “ataque” que possa vir a nos “contaminar”.

Também somos responsáveis sempre que emitimos vibrações de baixa freqüência como também ao sintonizarmos “estações” inadequadas, nelas deixando inconscientemente registrado “nosso endereço” e dessa maneira, por se tratar de uma via de mão dupla, abrimos caminho para sermos por elas acessados... Impensável a quantos malefícios potenciais, de curto e longo prazos, estamos irresponsavelmente nos sujeitando nessas incursões temerosas, assim também ao não “fecharmos” convenientemente as “portas” que permitem o acesso ao nosso aparelho – e através do pensamento, a nossa psique.

Esta avaliação simbólica em nada tem a ver com a obra de Franz Kafka – “Metamorfose”, escrita em1912 e publicada em 1915, tornando-se referência mundial do autor; nela a estória do caixeiro-viajante que ao despertar observa severa transformação em seu corpo.

Mas, ao seu exemplo, faz evidenciar a consciente e imprescindível responsabilidade que devemos ter para com nós próprios, para com nosso bem-estar físico, da psique individual, e conseguintemente a não interrupção do progresso que almejamos às nossas vidas, alertando-nos especialmente no que respeita à manutenção permanente e diuturna da vigilância – particularmente em relação às “ondas vibracionais” que emitimos, estas que estão umbilicalmente atreladas aos nossos pensamentos e comportamento.

Nossos pensamentos possuem forma e, naturalmente, não os desejaríamos similares ao do inseto narrado na obra Kafkaniana.

Há muito nos foi dito pelo maior luminar de todos os tempos: “Vigiai e orai”.

Quiçá no momento presente que atravessa a humanidade seja esse aconselhamento mais necessário do que jamais o foi!

Reflitamos, pois...

(*) E-mail: LNSanches@terra.com.br  

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Presidente do Instituto faz palestras em São Luis/MA

PRIMEIRA PALESTRA
Em visita a familiares residentes na capital do Maranhão,
Aureci voltou a palestrar no C. E. Poço de Jacó na noite de 10-7-2012:
Detalhe da atenta platéia que, ao final,
 manifestou seu agrado com uma salva de palmas ao orador:

SEGUNDA PALESTRA: Em 28-7-2012:
...ao final dos 60 minutos, Aureci declamou o soneto "Jornada", psicografado por Chico Xavier,  de autoria do espirito do poeta maranhense Adelino da Fontoura.
O agrado foi geral.
 
Aureci com dirigentes do CE Francisco de Assis:

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Palestra de André Luiz Peixinho (vídeo)

Para ampliar, clique no cartaz abaixo: 
Valmor Valente apresentando o orador ao público:
Assista ao vídeo da palestra no seu computador:

quinta-feira, 7 de junho de 2012

A Complexidade dos Saberes Espíritas (Vinícius Lousada)


“É interessante observar a conexão entre os saberes organizados em O Livro dos Espíritos e as demais obras da Codificação, há entre eles uma inter-relação, ou seja, todos os pontos se correlacionam numa harmonia de conjunto e são filosoficamente interdependentes, uns deságuam nos outros de tal forma que a inteligibilidade acerca de determinado aspecto pede a igual compreensão de outros mais. (...)”

                                CONTINUA no link:

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Raciocinar por hipóteses, eis a solução...


Quem ainda não se acostumou a relativizar suas crenças e demais concepções encontra dificuldades para respirar no clima sereno do diálogo.

Bom ator dialógico é aquele que, desapaixonado por suas próprias ideias, tem consciência de que elas nada mais são do que meras hipóteses que serão, no tempo certo, descartadas por ele mesmo quando seus níveis conscienciais, ampliados ao influxo da força incoercível da evolução ascensional, vierem a lhe franquear acesso a entendimentos mais aprofundados.

Por outro lado, sempre a raciocinar por hipóteses, o sujeito dialógico deve, prévia e conscientemente, reservar espaço nos escaninhos da memória para acomodar confortavelmente as ideias alheias e deixá-las lá permanecer arquivadas como concepções mais ou menos plausíveis a serem validadas ou descartadas pela sabedoria do tempo.

Certo é que a predisposição para raciocinar por hipóteses desativa os nossos mecanismos de defesa, enraizados nas zonas do inconsciente, que costumam colocar nossas unhas de fora ao primeiro eriçar de pêlos.

Ressaltemos ainda, a bem da clareza, que o entendimento relacional, quando restrito ao campo das ideias, jamais ultrapassará as fronteiras de um sempre limitado acordo consensual, uma vez que as interpretações são construções subjetivas de cada um e, ipso facto, divergem nos encontros intersubjetivos, inevitavelmente. 

Diante dessa realidade inarredável da condição humana, a tão desejada fraternização das relações interpessoais só será possível no acatamento recíproco, incondicional, alicerçado na conjugação do respeito às diferenças individuais com sincera afetividade fraternal. 

Sem a postura dialogal e a ética da alteridade (respeito ao outro), nosso discurso será excludente, antifraterno.

Aureci Figueiredo Martins - Porto Alegre (RS)

terça-feira, 1 de maio de 2012

Abortamento doloso

 
Aureci Figueiredo Martins, Porto Alegre/RS, aureci@globo.com  

"...a sede do psiquismo não está no cérebro
e, sim, no espírito imortal"
 
 Longe de mim a pretensão de convencer a quem quer que seja, mas peço vênia para expressar minha opinião sobre abortamento induzido. 
1.  A vida é o bem maior e precisa ser protegida pelas leis humanas. Se houver transigência nesta proteção, estaremos a caminho da legalização outros tantos crimes de lesa-vida, como eugenia, eutanásia etc. 
2.  Admita-se, acertadamente, a provocação do abortamento nos casos em que este for indispensável à preservação da vida da gestante. Mas, afora esta hipótese, penso ser difícil justificar-se a eliminação de seres humanos frágeis e indefesos.
3.  Lícita é a utilização de métodos contraceptivos não abortivos, todavia, constatada a gravidez indesejada, impõem-se o respeito à vida e o amparo à gestante. 
4.  Desde a concepção*, uma vida humana, individual e autônoma, tem seu início: ali está a ligar-se célula a célula um ser humano que se prepara para retornar ao palco da vida física e assim avançar no processo dialético da evolução espiritual: contínua, ascendente e infinita.  
5.  Entendo que, como seres espirituais, nossa propriedade verdadeira é constituída pelos valores intelectuais e morais – conhecimento, ignorância, virtudes e vícios – e que estamos submetidos a uma lei de evolução que nos induz a constante expansão consciencial.  
6.  Os bens materiais, inclusive o corpo descartável que animamos, não nos pertencem e, ao final de cada experiência carnal, teremos que prestar contas do uso que deles fizermos. 
7.  Ainda que, equivocadamente, alguma mulher se presuma dona do seu corpo, como pode ela arvorar-se em proprietária do corpo em formação no seu ventre? Ou melhor, como pode dispor da vida alheia que lhe pulsa no claustro uterino.  
8.  Nas pessoas sensíveis, um complexo de culpa costuma instalar-se na consciência, maculada pela prática do abortamento dispensável, com reflexos mórbidos no cosmo psicossomático. 
9.  Sabe-se que, nos países em que vige a legalização da prática do aborto, o número de casos de abortamentos dolosos aumentou enormemente, e há notícias sobre espetáculos macabros nas clínicas abortivas: a comercialização dos restos fetais... 
10. Espírita que sou, guardo comigo a convicção de que, nas voltas que nossas vidas dão, inexiste espaço para o acaso: tudo tem uma causa justa e um fim providencial. Como escreveu Albert Einstein, “Deus não joga dados no Universo”; e acrescento: e tampouco na vida humana.
11. Quanto aos fetos anencéfalos, cabe lembrar que a sede do psiquismo não está no cérebro e, sim, no espírito imortal. Nesses e noutros casos de malformação fetal, o reencarnante vivencia experiências necessárias ao refazimento do seu corpo espiritual (perispírito), por ele mesmo danificado em atitudes autodestrutivas de existências pregressas. Cabe, pois, o respeito à vida mesmo diante da perspectiva de inviabilidade/efemeridade de sobrevida ao parto.
Por estas e outras razões aqui omitidas é que, excetuada a hipótese do item 2 acima, sou definitivamente contrário à eliminação dos nascituros.  
Todavia ninguém tem condições de julgar a consciência alheia. Além disso, diante de erros cometidos – e quem não os comete? – não percamos tempo alimentando complexos de culpa: perdoemo-nos e busquemos o amparo da misericórdia divina na prática do Bem: quem agrediu uma vida que ampare outra(s), pois que “o amor cobre a multidão dos erros cometidos” (I Pedro, 4,7).
(*) "Assim que é concebido, um homem é um homem" (Dr. Jerôme Lejeune, geneticista)

sábado, 21 de abril de 2012

César Lombroso e os fatos espíritas

Clique no cartaz para ampliá-lo:
Abaixo, capa do livro em que Lombroso relata os fenômenos mediúnicos que presenciou:

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ciência e Espiritualidade - Entrevista

Entrevista concedida pelo Dr. Sérgio Felipe Oliveira,  médico e neurocientista, sobre mediunidade e outros assuntos vinculados à espiritualidade.

Para assistir, clique no link abaixo:

quinta-feira, 1 de março de 2012

Charles Darwin e nossos irmãos animais

Para ampliar, clique na imagem:
O que diz o Espiritismo?
Lê-se no item 540 d'O Livro dos Espíritos (Allan Kardec em 1857):
“...tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, que também começou por ser átomo.”

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Allan Kardec - Filme biográfico


Para assistir ao filme (com narração de Dora Incontri),
clique no link abaixo:


sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Ponderações sobre a Fé


“A intenção predominante de Jesus (...) foi libertar os homens do jugo do dogma e excluir dos corações o espírito da dúvida que obsidia os relutantes, os indecisos e os que não sabem donde vieram, quem são e para onde vão”
(Cairbar Schutel, no preâmbulo do seu livro “Parábolas e ensinos de Jesus”)
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PONDERAÇÕES SOBRE A FÉ

Vinícius Lousada[1] 

“O Espiritismo estabelece como princípio que antes de crer é preciso compreender.”  
(Allan Kardec)[2]

  Do ponto de vista kardequiano, a fé pode ser compreendida como a confiança que o ser humano tem em suas próprias forças para a realização de determinada coisa, superando os obstáculos das dificuldades, da má vontade e das resistências. 
      Com fé em seus objetivos nobres e no próprio potencial o indivíduo faz-se capaz de mover “montanhas” como os “preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira do fanatismo e as paixões orgulhosas”[3] que, ainda, procuram interpor-se ao progresso da humanidade. 
    A fé, segundo o estudo proposto pelo mestre Allan Kardec em O Evangelho segundo o Espiritismo, igualmente tem por significado a confiança que se tem na realização de algo, de tal modo que, pelo pensamento, se pode conceber antecipadamente a sua efetivação e os meios para tanto. Nesse caso, essa fé-confiança dá ao indivíduo tranquilidade na realização de seu tentame e favorece o êxito. 
     Todavia, Kardec não deixa de caracterizar a concepção de fé a qual ele se refere como calma e geradora de paciência porque se apóia “na inteligência e na compreensão das coisas”[4], bem diferente do que ele chama de fé vacilante, aquela que se ressente de sua própria fragilidade e, motivada pelo interesse, torna-se violenta em uma tentativa irracional de suprir a força que lhe falta. 
Aliás, isso de alguma forma explica os fenômenos contemporâneos de terrorismo religioso onde, em nome de uma interpretação muito particular da doutrina do Islã, infelizes irmãos integrantes do Talibã se autorizam a explodir escolas no Paquistão[5]. Trata-se de manifesta declaração da insustentabilidade de suas convicções mediante uma postura fundamentalista frente ao raciocínio e uma resposta obscurantista à liberdade de pensar, corolário do fim da escravidão humana de outros tempos. 
Para Kardec, a fé não combina com a presunção e nem com a violência. A fé deve ser humilde porque, sendo raciocinada, compreende os seus limites e reconhece a sua fortaleza na vontade de Deus, “a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.”[6] 
A fé presunçosa denota orgulho, imperfeição humana que produz a cegueira intelectual e moral. O orgulhoso fecha-se em si mesmo e crê-se com mais luzes que os outros. Ele cerra os ouvidos ao diálogo e às opiniões contraditórias às suas crenças, desvalorizando a oportunidade de aprender com a leitura do outro sobre as suas convicções pessoais e, quem sabe, robustecer serenamente a própria fé. 
Do ponto de vista teológico, segundo Kardec, a fé costuma ser concebida como a crença em dogmas especiais que constituem, desse modo, as mais diferentes religiões no mundo. 
Dessa perspectiva, a fé pode ser raciocinada ou cega. A fé cega consiste naquela em que o crente não se ocupa de verificar pela lógica o objeto de sua crença que, muitas vezes, choca-se com as evidências que os fatos lhe apresentam, tanto quanto colide frontalmente com o uso da razão.
A fé cega tende a produzir fanatismo, onde cada crente teria a pretensão de que a sua religião deteria todo o conteúdo das verdades espirituais da vida. O fanatismo, por sua vez, como erro de percepção do cosmo e das Divinas Leis, tende a degenerar em intolerância e violência, como no exemplo assinalado anteriormente.
Por outro lado, a fé raciocinada mantém a liberdade de pensar como premissa de sua efetividade, ela se fortalece no raciocínio sem preconceitos e no livre-exame proporcionado pela dúvida que investiga. Nesse sentido, a fé racional não teme o progresso intelectual da coletividade, muito pelo contrário, a sua capacidade de “encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade”[7] é condição que a mantém inabalável, como ensinou o insigne codificador do Espiritismo. 
É de bom alvitre que recordemos que a fé não pode ser prescrita ou imposta a um indivíduo. No que tange aos valores espirituais básicos é uma aquisição pessoal amadurecida a cada reencarnação do Espírito, atualizada sob a influência de questões socioculturais, contudo, é uma questão de foro íntimo. 
Por fim, entendamos que a fé, para ser raciocinada, demanda que o seu ponto de apoio se estabeleça na compreensão clara e prefeita daquilo em que se crê, ou seja, em um método de raciocínio que se sustente em um sentido lúcido e profundo para a crença, no exame rigoroso dos fatos inerentes aos princípios filosóficos da escola de fé abraçada, sem deixar margem a nenhum mistério ou superstição. 
Em matéria de crença aceitemos somente o que é inteligível à razão e, caso alguém queira nos impor uma fé cega, lembremo-nos da recomendação do Mestre Jesus a dizer-nos em seu Evangelho “Deixai-os; são condutores cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão na cova.”[8]


[1] Educador, escritor e palestrante espírita. Contatos: vlousada@hotmail.com.
[2] Revista Espírita de Fevereiro de 1867, Livre pensamento e livre consciência.
[3] O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XIX, item 2.
[4] O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XIX, item 3.
[6] O Livro dos Espíritos, questão 1.
[7] O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XIX, item 7.
[8] Mateus 15:14.