sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Psiquiatra recebe visita de cliente falecida

Tanatologia é uma palavra de origem grega: Tanathos - o deus da morte e logia - ciência: "Ciência da Morte e do Morrer", re-descoberta pela psiquiatra Elizabeth Kübler Ross, M.D. (1926-2004)

  Esta ciência deve ser estudada e exercitada por todos, pois diz respeito a todo e qualquer ser humano, enfatiza a criadora desta especialização médica.
  Quando começou a empregar a tanatologia com os seus pacientes terminais e suas famílias, a Dra. Ross não foi bem aceita nos hospitais onde trabalhava, nem pelos médicos (seus colegas) nem pela enfermagem. Apelidaram-na de "Dra. Urubu".
Drª. Elisabeth com uma  das
suas pacientes
   A rejeição a novos conceitos é fato corriqueiro entre os detratores e difamadores que, costumam fazer suas obras e manobras de destruição aprioristicamente, sem sequer se enfronharem no assunto com a profundidade e a aplicação requeridas pela metodologia científica.

   O orgulho e a vaidade de certos cientistas, infelizmente, em grande maioria, também é corriqueiro e normal. É só confirmar com o histórico das grandes descobertas em todas as áreas das ciências.  

              FATO INUSITADO: Visita de uma paciente já falecida (*) 
A Dra. Elisabeth Kübler Ross deu um depoimento interessante e importantíssimo, vindo de quem veio, para os autores do livro "Hello from Heaven", o casal Bill e Judy Guggenheim.Quando ainda na fase da rejeição aos seus métodos, Elizabeth estava programada para fazer uma palestra durante à tarde, no hospital onde trabalhava e mantinha o seu consultório.
Pensativa, antes de descer para ministrar a palestra, Kübler Ross resolveu desistir da tanatologia. Estava difícil: as pessoas a magoaram e não acreditavam nos seus conceitos. Acabada a sessão, a médica decidiu, sem que ninguém o soubesse antecipadamente, que iria "pendurar as chuteiras" para sempre.
Terminada a palestra, a psiquiatra pegou o elevador rumo ao seu consultório. Quando abriu a porta no seu andar, uma mulher a aguardava. Surpresa, mas sem demonstrá-lo, a tanatóloga nela reconheceu uma paciente falecida há uns dois anos.
- Boa tarde!  saudou-a a ex-paciente.
Ela respondeu à saudação e começou a andar em direção ao seu consultório.
A mulher seguia rente e, como boa cientista, a médica analisava calada e friamente a situação: a "solidez" e o calor emanado do "corpo" da paciente, o deslocamento de ar provocado pelos seus passos rápidos, os ruídos dos seus sapatos no chão, a respiração, enfim, nos momentos de silêncio que precederam a entrada das duas no consultório, a paciente foi diligentemente examinada.
- Dra. Kübler Ross, a senhora sabe quem sou eu? Reconheceu-me?
Sim, você é a Sra. "fulana de tal", falecida há dois anos.
Pois bem, sou "a fulana de tal", e mandaram-me aqui para impedi-la de abandonar o seu trabalho com os pacientes terminais e as suas famílias, como deseja. Fui muito ajudada pela senhora e pelo reverendo. A senhora não pode se furtar de oferecer o consolo e a esperança na outra vida aos que deles necessitam e a minha embaixada é neste sentido. Mandaram-me arrancar da senhora, a promessa de que não vai desistir, a senhora não pode fazer isto.
E a doutora concordou e fez a promessa. Entretanto, seu espírito científico exigiu-lhe uma prova proporcionada pela embaixatriz inusitada. E a mulher, sem titubear, pegou a caneta e o papel que a médica lhe ofereceu, escrevendo uma mensagem de agradecimento ao reverendo que ajudou a médica, dela cuidando nos últimos dias de vida e assinou o agradecimento.
Então, a mulher levantou-se, estendeu a mão à médica (a temperatura e solidez normais, um aperto de mão comum a todos os "viventes" - observou a cientista) e encaminhou-se para a porta.
A médica abriu a porta e a "cliente" passou por ela e ganhou o corredor.
A doutora fechou a porta e, imediatamente, tornou a abri-la. E não havia viv'alma no extenso corredor...
(*) Fenômeno ectoplásmico de “materialização de espírito”, estudado no Espiritismo e na Metapsíquica.

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LEMBRETE - Numa das postagens anteriores, há a uma entrevista concedida pela Dra. Ross.