segunda-feira, 27 de julho de 2009

Seminário com Signates - Vagas limitadas! Inscreva-se já!

Chamamos antenção para o Seminário programado para o dia 16 (domingo à tarde) das 13h30min às 18h30min, pois as vagas são limitadas e deverão esgotar-se logo...
Informações e inscrições pelo meu mail -- aureci@globo.com -- ou pelos fones (51) 3026-4916 ou 9948-0899 (c/Aureci). No evento, o tenor P. Szobot fará uma breve apresentação ao som de playback ou de sintetizador.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Recomeço dos encontros de ESDE no IETRD

Informamos aos interessados que os Grupos de Estudo Sitematizado da Doutrina Espírita do IETRD recomeçam na primeira semana de agosto, nos horários descritos na barra ao lado.



O ESDE consiste numa reunião privativa que objetiva o estudo metódico e dialógico, continuado e sério do Espiritismo, em grupo, com uma programação fundamentada nas obras fundamentais da Doutrina Espírita.


Objetivos do ESDE:
•Geral: Proporcionar o estudo sistemático da Doutrina Espírita e estimular a vivência ético-moral do Evangelho de Jesus.

•Específicos:
•Estudo sistemático das obras fundamentais da Doutrina Espírita;
•Facilitar o conhecimento espírita na sua totalidade;
•Contribuir com a educação moral dos participantes;
•Formação de adeptos esclarecidos e colaboradores comprometidos com a Causa na casa espírita;
•Promover inter-relacionamentos saudáveis e profícuos;
•Colaborar com a edificação de um mundo melhor.
"Estudar Kardec para compreender Jesus." - Bezerra de Menezes

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A reforma moral e o Espiritismo

Allan Kardec
Como força e como lei da natureza, a ação do elemento espiritual abre, assim, novos horizontes à ciência, dando-lhe a chave de uma porção de problemas incompreendidos. Mas se a descoberta de leis puramente materiais produziu no mundo re­voluções materiais, a do elemento espiritual nele prepara uma revolução moral, porque muda totalmente o curso das idéias e das crenças mais arraigadas; mostra a vida sob um outro as­pecto; mata a superstição e o fanatismo; desenvolve o pensa­mento e o homem, em vez de se arrastar na matéria, de cir­cunscrever sua vida entre o nascimento e a morte, eleva-se ao infinito; sabe de onde vem e para onde vai; vê um objetivo para o seu trabalho, para os seus esforços, uma razão de ser para o bem; sabe que nada do que aqui adquire em saber e moralidade lhe é perdido, e que o seu progresso continua inde­finidamente no além-túmulo; sabe que há sempre um futuro para si, sejam quais forem a insuficiência e a brevidade da presente existência, ao passo que a idéia materialista, circuns­crevendo a vida à existência atual, dá-lhe como perspectiva o nada, que nem mesmo tem por compensação a duração, Que ninguém pode aumentar à sua vontade, desde que podemos cair amanhã, em uma hora, e então o fruto de nossos labores, de nossas vigílias, dos conhecimentos adquiridos estarão para nós perdidos para sempre, muitas vezes sem termos tido tempo de os desfrutar.

Repito, demonstrando o Espiritismo, não por hipótese, mas por fatos, a existência do mundo invisível e o futuro que nos aguarda, muda completamente o curso das idéias; dá ao homem a força moral, a coragem e a resignação, porque não mais tra­balha apenas pelo presente, mas pelo futuro; sabe que se não gozar hoje, gozará amanhã. Demonstrando a ação do elemento espiritual sobre o mundo material, alarga o domínio da ciência e, por isto mesmo, abre unia nova via ao progresso material. Então terá o homem uma base sólida para o estabelecimento da ordem moral na terra; compreenderá melhor a solidariedade que existe entre os seres deste mundo, desde que esta se per­petua indefinidamente; a fraternidade deixa de ser palavra vã; ela mata o egoísmo, em vez de ser morta por ele e, muito na­turalmente, imbuído destas idéias, o homem a elas conformará as suas leis e suas instituições sociais.

O Espiritismo conduz inevitavelmente a essa reforma. Assim, pela força das coisas, realizar-se-á a revolução moral que deve transformar a humanidade e mudar a face do mundo; e isto muito simplesmente pelo conhecimento de uma nova lei da na­tureza, que dá um outro curso às idéias, uma significação a esta vida, um objetivo às aspirações do futuro, e faz encarar as coisas de outro ponto de vista.




(Trecho do artigo "O Espiritismo é uma Ciência Positiva" - Revista Espírita, novembro de 1864)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A Prática da Alteridade - Quando a diferença é que soma


Por Júnio Alves

Olhe para os dedos de sua mão. Eles são diferentes. Ainda bem. Exatamente por serem diferentes eles são harmoniosos quando vistos em conjunto. Já imaginou se eles fossem todos iguais? Certamente teríamos dificuldade de fazer o que fazemos de maneira tão natural. A humanidade, pode-se dizer, é semelhante a uma mão. Somos diferentes numa família. Somos diferentes numa região. Somos diferentes numa nação. A diferença é inerente, portanto, à natureza humana. Que bom que assim seja. Mesmo óbvio este raciocínio, o homem tem demonstrado ao longo de sua história ser incapaz de reconhecer e conviver pacificamente com o diverso, com o plural. Em função disso, ele tem alimentado as guerras, os movimentos de intolerância de toda sorte, as antipatias gratuitas, os separatismos, o racismo, a exclusão, a intolerância, a discórdia, o seu próprio desequilíbrio, enfim.


O que fazer para reverter este quadro de autoaniquilamento? Praticar a alteridade. Alter... o quê? Alteridade. Significa considerar, valorizar, identificar, dialogar com o outro (alter, em latim). Diz respeito aos relacionamentos tanto entre indivíduos como entre grupos culturais. Na relação alteritária, o modo de pensar e de agir, as experiências particulares, são preservadas e levadas em conta sem que haja sobreposição, assimilação ou destruição.


Eis o desafio: estabelecer uma relação pacífica e construtiva com os diferentes. Um caminho de superação deste embate estaria baseado em três fases: identificar, entender e aprender com o contrário.


Ao se deparar com o diverso deve-se, inicialmente, retirar da mente qualquer "pré-conceito", deixar-se livre para receber o conteúdo do outro sem opinião formada. Em seguida, é necessário procurar entender as razões pelas quais o outro concebe as coisas do seu jeito, desenvolver uma certa capacidade empática para, finalmente, conquistar o aprendizado na relação, ampliando sua capacidade de entendimento e, mais ainda, de convivência fraterna.


A prática da alteridade, nos dias hodiernos, é fundamental diante do ambiente plural, amplificado pela tecnologia da Informação, pela globalização das relações, pelas conquistas democráticas e pela facilidade das comunicações. Imprescindível até pelo clima conflituoso que cresce entre os povos. Martin Luther King dizia que "Ou aprendemos a viver como irmãos, ou vamos morrer juntos como idiotas".


A sabedoria nos ensina que somente haverá crescimento quando lidamos com aqueles que pensam diferente do que a gente, porque eles, de fato, vão ter o que acrescentar no relacionamento. Quantos avanços não têm sido possíveis por causa da convivência solidária entre os divergentes. É necessário compreender, de uma vez por todas, que o tempo da inquisição já passou, embora muitos ainda teimem em querer sempre ressuscitá-lo das mais diversas formas. (...)


O Espiritismo, desde a sua aparição sistematizada no século XIX até hoje, tem sido vítima, sobretudo, da ausência da prática alteritária pelos nossos irmãos de outras filosofias, crenças religiosas e do meio científico. Como exigir, portanto, uma ética alteritária externa se não a exercitamos dentro de nossas fileiras?


Há muito a aprender sobre alteridade nos agrupamentos espíritas, principalmente porque o Espiritismo só poderá influenciar os vários campos do conhecimento humano se conseguir se inserir de maneira harmoniosa junto àqueles que atualmente pensam divergentemente de seus postulados. As idéias espíritas predominarão na Terra um dia pelo alteritarismo de relacionamento e não pelo autoritarismo de comportamento. (...)

Fonte: http://www.panoramaespirita.com.br/modules/eNoticias/article.php?articleID=92

domingo, 12 de julho de 2009

A oficina com Lucila e Camila Mohelecke

Neste sábado tivemos a alegria de receber no IETRD na oficina de qualificação de evangelizadores, promoção dos departamentos DIJ-DRH, as irmãs Camila e Lucila Mohelecke da S. E. Em busca da Verdade de Novo Hamburgo-RS.

As duas jovens apresentaram a temática "A arte de ensinar na Doutrina Espírita", destacando a razão de ser da evangelização espírita e trouxeram aos presentes exemplos práticos de materiais que podem ser produzidos tendo em vista a utilização de recursos pedagógicos na evangelização espírita da infância.

Todos que ali estivemos verificamos que a oficina valeu a pena!

Alegria e participação

As facilitadoras com os participantes.


Flagrante da exposição


Todos em atividade prática