Nossas Antenas...
Lourenço Nisticò Sanches* (Recife/PE)
Alegoricamente podemos nos comparar a um computador...
Em tempos modernos, facilita-nos o raciocínio ao utilizarmos de recursos metafóricos para promover o entendimento acerca do funcionamento, o compartilhamento e a interação, do ser humano frente a tudo que faz parte – material e imaterial – do mundo em que vivemos, afinal nele não nos encontramos sós:
Assim, percebemos que é inimaginável a quantidade de riscos a que somos diuturnamente expostos..., e de toda natureza e complexidade!
Desde os materialmente representados por organismos microscópicos causadores das enfermidades e desajustes em nossos órgãos, até os ocultos por detrás das vibrações etéreo-magnéticas que podem comprometer o equilíbrio somático e o da psique; a estes últimos vamos nos ater:
Alegoricamente podemos nos comparar a um computador; desses que comumente chamamos de PC, Notebook, Laptop, Ultrabook etc.
Neles existe o hardware e o software, que lhes dá vida e os fazem funcionar. Maravilha da modernidade!
Com esses aparatos podemos acessar virtualmente o mundo inteiro através da Web – a rede mundial, e por meio da Internet abrimos uma gigantesca porta para participarmos desse fantástico meio de comunicação que não conhece barreiras nem limites.
Pois assim igualmente ocorre conosco, com a diferença de que nunca desligamos o “nosso aparelho”, nem mesmo durante o sono físico.
Da mesma maneira que transmitimos nossos pensamentos a outrem, muita vez, sem que nos apercebamos, igualmente estamos sendo “acessados” por vibrações transmitidas por meio dessa magnífica rede de comunicação que é o poder do pensamento e, não raras vezes, nosso “firewall” e o “antivírus” que possuímos não se encontram adequadamente configurados para impedirmos um indesejável “ataque” que possa vir a nos “contaminar”.
Também somos responsáveis sempre que emitimos vibrações de baixa freqüência como também ao sintonizarmos “estações” inadequadas, nelas deixando inconscientemente registrado “nosso endereço” e dessa maneira, por se tratar de uma via de mão dupla, abrimos caminho para sermos por elas acessados... Impensável a quantos malefícios potenciais, de curto e longo prazos, estamos irresponsavelmente nos sujeitando nessas incursões temerosas, assim também ao não “fecharmos” convenientemente as “portas” que permitem o acesso ao nosso aparelho – e através do pensamento, a nossa psique.
Esta avaliação simbólica em nada tem a ver com a obra de Franz Kafka – “Metamorfose”, escrita em1912 e publicada em 1915, tornando-se referência mundial do autor; nela a estória do caixeiro-viajante que ao despertar observa severa transformação em seu corpo.
Mas, ao seu exemplo, faz evidenciar a consciente e imprescindível responsabilidade que devemos ter para com nós próprios, para com nosso bem-estar físico, da psique individual, e conseguintemente a não interrupção do progresso que almejamos às nossas vidas, alertando-nos especialmente no que respeita à manutenção permanente e diuturna da vigilância – particularmente em relação às “ondas vibracionais” que emitimos, estas que estão umbilicalmente atreladas aos nossos pensamentos e comportamento.
Nossos pensamentos possuem forma e, naturalmente, não os desejaríamos similares ao do inseto narrado na obra Kafkaniana.
Há muito nos foi dito pelo maior luminar de todos os tempos: “Vigiai e orai”.
Quiçá no momento presente que atravessa a humanidade seja esse aconselhamento mais necessário do que jamais o foi!
Reflitamos, pois...
(*) E-mail: LNSanches@terra.com.br