Esta
ciência deve ser estudada e exercitada por todos, pois diz respeito a todo e
qualquer ser humano, enfatiza a criadora desta especialização médica.
Quando
começou a empregar a tanatologia com os seus pacientes terminais e suas
famílias, a Dra. Ross não foi bem aceita nos hospitais onde trabalhava, nem
pelos médicos (seus colegas) nem pela enfermagem. Apelidaram-na de "Dra.
Urubu".
Drª. Elisabeth com uma das suas pacientes |
A
rejeição a novos conceitos é fato corriqueiro entre os detratores e difamadores
que, costumam fazer suas obras e manobras de destruição aprioristicamente, sem sequer
se enfronharem no assunto com a profundidade e a aplicação requeridas pela
metodologia científica.
O orgulho e a vaidade de certos cientistas, infelizmente, em grande maioria, também é corriqueiro e normal. É só confirmar com o histórico das grandes descobertas em todas as áreas das ciências.
O orgulho e a vaidade de certos cientistas, infelizmente, em grande maioria, também é corriqueiro e normal. É só confirmar com o histórico das grandes descobertas em todas as áreas das ciências.
FATO
INUSITADO: Visita de uma paciente já falecida (*)
A Dra. Elisabeth Kübler
Ross deu um depoimento interessante e importantíssimo, vindo de quem veio, para
os autores do livro "Hello from Heaven", o casal Bill e Judy Guggenheim.Quando ainda
na fase da rejeição aos seus métodos, Elizabeth estava programada para fazer
uma palestra durante à tarde, no hospital onde trabalhava e mantinha o seu
consultório.
Pensativa,
antes de descer para ministrar a palestra, Kübler Ross resolveu desistir da
tanatologia. Estava difícil: as pessoas a magoaram e não acreditavam nos seus
conceitos. Acabada a sessão, a médica decidiu, sem que ninguém o soubesse
antecipadamente, que iria "pendurar as chuteiras" para sempre.
Terminada a
palestra, a psiquiatra pegou o elevador rumo ao seu consultório. Quando abriu a
porta no seu andar, uma mulher a aguardava. Surpresa, mas sem demonstrá-lo, a tanatóloga
nela reconheceu uma paciente falecida há uns dois anos.
- Boa tarde! — saudou-a a ex-paciente.
Ela respondeu
à saudação e começou a andar em direção ao seu consultório.
A mulher
seguia rente e, como boa cientista, a médica analisava calada e friamente a
situação: a "solidez" e o calor emanado do "corpo" da
paciente, o deslocamento de ar provocado pelos seus passos rápidos, os ruídos
dos seus sapatos no chão, a respiração, enfim, nos momentos de silêncio que
precederam a entrada das duas no consultório, a paciente foi diligentemente
examinada.
- Dra. Kübler Ross, a senhora sabe quem sou eu?
Reconheceu-me?
Sim, você é a
Sra. "fulana de tal", falecida há dois anos.
Pois bem, sou "a fulana de tal", e
mandaram-me aqui para impedi-la de abandonar o seu trabalho com os pacientes
terminais e as suas famílias, como deseja. Fui muito ajudada pela senhora e
pelo reverendo. A senhora não pode se furtar de oferecer o consolo e a
esperança na outra vida aos que deles necessitam e a minha embaixada é neste
sentido. Mandaram-me arrancar da senhora, a promessa de que não vai desistir, a
senhora não pode fazer isto.
E a doutora
concordou e fez a promessa. Entretanto, seu espírito científico exigiu-lhe uma
prova proporcionada pela embaixatriz inusitada. E a mulher, sem titubear, pegou
a caneta e o papel que a médica lhe ofereceu, escrevendo uma mensagem de
agradecimento ao reverendo que ajudou a médica, dela cuidando nos últimos dias
de vida e assinou o agradecimento.
Então, a
mulher levantou-se, estendeu a mão à médica (a temperatura e solidez normais,
um aperto de mão comum a todos os "viventes" - observou a cientista)
e encaminhou-se para a porta.
A médica abriu
a porta e a "cliente" passou por ela e ganhou o corredor.
A doutora
fechou a porta e, imediatamente, tornou a abri-la. E não havia viv'alma no
extenso corredor...
(*)
Fenômeno ectoplásmico de “materialização de espírito”, estudado no Espiritismo
e na Metapsíquica.
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LEMBRETE - Numa das postagens anteriores, há a uma entrevista concedida pela Dra. Ross.