"...a sede do psiquismo não está no cérebro
e, sim, no espírito imortal"
Longe de mim a pretensão de convencer a quem quer que seja, mas peço vênia para expressar minha opinião sobre abortamento induzido.
1. A vida é o bem maior e precisa ser protegida pelas leis humanas. Se houver transigência nesta proteção, estaremos a caminho da legalização outros tantos crimes de lesa-vida, como eugenia, eutanásia etc.
2. Admita-se, acertadamente, a provocação do abortamento nos casos em que este for indispensável à preservação da vida da gestante. Mas, afora esta hipótese, penso ser difícil justificar-se a eliminação de seres humanos frágeis e indefesos.
3. Lícita é a utilização de métodos contraceptivos não abortivos, todavia, constatada a gravidez indesejada, impõem-se o respeito à vida e o amparo à gestante.
4. Desde a concepção*, uma vida humana, individual e autônoma, tem seu início: ali está a ligar-se célula a célula um ser humano que se prepara para retornar ao palco da vida física e assim avançar no processo dialético da evolução espiritual: contínua, ascendente e infinita.
5. Entendo que, como seres espirituais, nossa propriedade verdadeira é constituída pelos valores intelectuais e morais – conhecimento, ignorância, virtudes e vícios – e que estamos submetidos a uma lei de evolução que nos induz a constante expansão consciencial.
6. Os bens materiais, inclusive o corpo descartável que animamos, não nos pertencem e, ao final de cada experiência carnal, teremos que prestar contas do uso que deles fizermos.
7. Ainda que, equivocadamente, alguma mulher se presuma dona do seu corpo, como pode ela arvorar-se em proprietária do corpo em formação no seu ventre? Ou melhor, como pode dispor da vida alheia que lhe pulsa no claustro uterino.
8. Nas pessoas sensíveis, um complexo de culpa costuma instalar-se na consciência, maculada pela prática do abortamento dispensável, com reflexos mórbidos no cosmo psicossomático.
9. Sabe-se que, nos países em que vige a legalização da prática do aborto, o número de casos de abortamentos dolosos aumentou enormemente, e há notícias sobre espetáculos macabros nas clínicas abortivas: a comercialização dos restos fetais...
10. Espírita que sou, guardo comigo a convicção de que, nas voltas que nossas vidas dão, inexiste espaço para o acaso: tudo tem uma causa justa e um fim providencial. Como escreveu Albert Einstein, “Deus não joga dados no Universo”; e acrescento: e tampouco na vida humana.
11. Quanto aos fetos anencéfalos, cabe lembrar que a sede do psiquismo não está no cérebro e, sim, no espírito imortal. Nesses e noutros casos de malformação fetal, o reencarnante vivencia experiências necessárias ao refazimento do seu corpo espiritual (perispírito), por ele mesmo danificado em atitudes autodestrutivas de existências pregressas. Cabe, pois, o respeito à vida mesmo diante da perspectiva de inviabilidade/efemeridade de sobrevida ao parto.
2. Admita-se, acertadamente, a provocação do abortamento nos casos em que este for indispensável à preservação da vida da gestante. Mas, afora esta hipótese, penso ser difícil justificar-se a eliminação de seres humanos frágeis e indefesos.
3. Lícita é a utilização de métodos contraceptivos não abortivos, todavia, constatada a gravidez indesejada, impõem-se o respeito à vida e o amparo à gestante.
4. Desde a concepção*, uma vida humana, individual e autônoma, tem seu início: ali está a ligar-se célula a célula um ser humano que se prepara para retornar ao palco da vida física e assim avançar no processo dialético da evolução espiritual: contínua, ascendente e infinita.
5. Entendo que, como seres espirituais, nossa propriedade verdadeira é constituída pelos valores intelectuais e morais – conhecimento, ignorância, virtudes e vícios – e que estamos submetidos a uma lei de evolução que nos induz a constante expansão consciencial.
6. Os bens materiais, inclusive o corpo descartável que animamos, não nos pertencem e, ao final de cada experiência carnal, teremos que prestar contas do uso que deles fizermos.
7. Ainda que, equivocadamente, alguma mulher se presuma dona do seu corpo, como pode ela arvorar-se em proprietária do corpo em formação no seu ventre? Ou melhor, como pode dispor da vida alheia que lhe pulsa no claustro uterino.
8. Nas pessoas sensíveis, um complexo de culpa costuma instalar-se na consciência, maculada pela prática do abortamento dispensável, com reflexos mórbidos no cosmo psicossomático.
9. Sabe-se que, nos países em que vige a legalização da prática do aborto, o número de casos de abortamentos dolosos aumentou enormemente, e há notícias sobre espetáculos macabros nas clínicas abortivas: a comercialização dos restos fetais...
10. Espírita que sou, guardo comigo a convicção de que, nas voltas que nossas vidas dão, inexiste espaço para o acaso: tudo tem uma causa justa e um fim providencial. Como escreveu Albert Einstein, “Deus não joga dados no Universo”; e acrescento: e tampouco na vida humana.
Por estas e outras razões aqui omitidas é que, excetuada a hipótese do item 2 acima, sou definitivamente contrário à eliminação dos nascituros.
Todavia ninguém tem condições de julgar a consciência alheia. Além disso, diante de erros cometidos – e quem não os comete? – não percamos tempo alimentando complexos de culpa: perdoemo-nos e busquemos o amparo da misericórdia divina na prática do Bem: quem agrediu uma vida que ampare outra(s), pois que “o amor cobre a multidão dos erros cometidos” (I Pedro, 4,7).